Medidas de combate à dengue, para a redução das filas de cirurgias eletivas, o atendimento efetivo aos moradores de ruas, a ampliação do serviço odontológico, a saúde dos idosos e a vacinação foram pontos destacados na reunião da Comissão de Saúde Pública da Assembleia Legislativa do Paraná. Na audiência de terça-feira (dia 15), a Secretaria de Estado da Saúde apresentou relatório sobre os R$ 4,4 bilhões aplicados em ações e serviços de saúde no Paraná, no segundo quadrimestre de 2024.
O deputado Tercilio Turini, presidente da Comissão, sugeriu a possibilidade de se estender para outros municípios paranaenses o Método Wolbachia, que soltou em julho os primeiros mosquitos Aedes aegypti com a bactéria que evita a transmissão de dengue, Zika e Chikungunya. A nova tecnologia já é utilizada em Londrina e Foz do Iguaçu, numa parceria do Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto WMP (World Mosquito Program), Itaipu Binacional e prefeituras municipais.
Turini também pediu a ampliação de políticas públicas voltadas à saúde dos idosos, reforçou a necessidade de um mutirão odontológico, falou sobre a urgência de reduzir a espera por cirurgias eletivas e ampliar o atendimento aos moradores de rua.
A deputada Marcia Huçulak, vice-presidente da Comissão, reafirmou a preocupação sobre ações de combate à dengue e alertou que muitos municípios não dispõem de planos para enfrentar a proliferação do mosquito Aedes, que costuma crescer no verão. “Precisamos também falar sobre a importância da vacinação”, acrescentou. “Tivemos morte de crianças por coqueluche, volta do sarampo e estamos sob o risco de casos de paralisia infantil”, detalhou. A deputada enfatizou que é necessário conscientizar a população que a vacina salva vidas.
(Com informações da Comunicação da Alep)